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Qual a perspectiva para a vacinação de professores?

Futuro incerto

NOVO MINISTRO E RECORDE DE MORTES

Mais de uma semana após ser anunciado, em cerimônia discreta e fora da agenda na manhã de terça-feira (23/03), tomou posse Marcelo Queiroga, o novo e quarto ministro da Saúde do Brasil durante a pandemia. 

Enquanto o governo federal procura uma forma de acomodar o ex-ministro Pazuello em algum cargo
para que tenha foro privilegiado diante da investigação por suposta negligência na gestão da pandemia, conforme alertam comentaristas da imprensa  mais uma vez o Brasil quebra seu próprio recorde de mortos por Covid em 24 horas, com 3.251 vítimas na mesma terça-feira. São nove vidas perdidas a cada 10 minutos, são 298.676 mortes provocadas pelo vírus desde o início do surto há um ano.
 

VACINAÇÃO: FUTURO INCERTO

A vacinação, única saída para a superação da Covid no Brasil e no mundo, segue em ritmo lento. Até o momento, 12.279.559 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina, ou 5,8% da população.

Mesmo sendo grupo prioritário, não há previsão ainda de vacinação para professores. Docentes e demais profissionais de educação integram o 19º grupo definido pelo Ministério da Saúde. Havia uma expectativa de que o ex-ministro Pazzuelo anunciasse, em seu discurso derradeiro, o início da vacinação dos professores para abril, mas com as inúmeras confusões e informações desencontradas sobre a compra e disponibilidade de vacinas, há uma grande insegurança sobre o futuro.

Diante desse cenário, os dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), organização que o Sinpro/Caxias integra, reafirmaram a continuidade das ações em defesa da vida, a fim de proteger os profissionais do ensino e os envolvidos na educação. Reiteraram ainda a luta pela vacina e pela ajuda emergencial, parte essencial da resistência às dramáticas consequências da pandemia sanitária.
 

AULAS PRESENCIAIS?

No Rio Grande do Sul, há uma semana a Assembleia Legislativa aprovou e ontem (23) o governador Eduardo Leite sancionou o projeto que classifica as atividades físicas e a educação na rede pública e privada como essenciais. O texto poderia liberar o retorno das aulas presenciais, no entanto há uma decisão judicial que proíbe a atividade enquanto perdurar a bandeira preta. A Procuradoria-Geral do Estado informou que tentará, nesta semana, reverter esse entendimento. Ontem (23) o Estado ultrapassou 800 mil casos de Covid e a pandemia não dá sinais de arrefecimento.

MOÇÃO INTERNACIONAL

Ainda ontem (23), o Senado aprovou uma moção de apelo internacional para organismos multilaterais, chamando a atenção para a situação da Covid-19 no Brasil e para a necessidade de vacinas à população. A demanda dos senadores é para que outros países destinem doses excedentes de imunizantes para o Brasil, em função da propagação do vírus e do surgimento de novas variantes no território brasileiro. O documento será encaminhado para governos dos países do G20, Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e parlamentos de outras nações.

 

DIA DE LUTA

As centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo realizam o Dia de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600 para os(as) desempregados(as) e informais, nesta quarta-feira (24).

 

Fontes: SINPRO-DF / Jornal do Brasil / Jornal do Commercio / Rede Brasil Atual / CNN Brasil  / Contee / GZH / Matinal Jornalismo

Fotos: Silvio Avila/HCPA e Reuter/DadoRuvic - via Agência Brasil