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Ensino médio nem-nem (assista a live)

Reforma para não mudar?

“Mudanças na educação - Impactos do ‘Novo Ensino Médio’ para professores, instituições de ensino e estudantes” foi o tema abordado pelo convidado da live do Sinpro/Caxias realizada em 15 de outubro, professor doutor Fernando Luis Cássio da Silva.

A mediação da live foi do professor de História e integrante da diretoria do Sinpro/Caxias, Carlos Andrés Monteiro. 

Conforme o professor Cássio, o Ensino Médio “nem-nem” manterá as desigualdades educacionais no mesmo lugar. Para ele, Maurício Tragtenberg nunca esteve tão certo quando disse que “quando não se quer mudar nada a gente faz uma reforma na educação”.

Assista a live e complemente as informações com estes três conteúdos:

- Artigo da Carta Capital, de autoria do professor Fernando Cássio com Débora Cristina Goulart e José Alves da Silva: Ensino médio nem-nem. 

- A farsa do ensino médio self-service, de Fernando Cássio com Débora Cristina Goulart, publicado no Le Monde Diplomatique Brasil. 

- E ainda: Milton Ribeiro não está sozinho, coluna de Fernando Cássio na Carta Capital. 

 



Fernando Cássio é professor adjunto da Universidade Federal do ABC, possui bacharelado em Ciências Moleculares pela Universidade de São Paulo (2006), além de bacharelado (2006) e licenciatura (2011) em Química e doutorado em Ciências (Química) pela Universidade de São Paulo (2011), com período sanduíche (2009-2010) na Wayne State University (Detroit, MI, EUA), bem como experiência docente na Educação Básica. Ele participa da Rede Escola Pública e Universidade (REPU) e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e realiza pesquisas na área de políticas educacionais, desigualdades educacionais e Direito à Educação, com ênfase em políticas educacionais, políticas curriculares, educação baseada em evidências, gerencialismo e financeirização da educação. 


Novo Ensino Médio traz mudança na carga horária e no currículo e não foi devidamente discutido

O Novo Ensino Médio terá uma carga de 3 mil horas (atualmente são 2,4 mil horas), sendo que 1,8 mil horas serão destinadas às aprendizagens obrigatórias estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e as 1,2 mil horas restantes constituirão os itinerários formativos (ofertados a partir de 2022 e obrigatórios a partir de 2023). Especialistas em educação apontam para a falta de diálogo do Ministério da Educação (MEC) com estudantes e professores para a construção da proposta que passa a vigorar no próximo ano.