Menu

Centrais Sindicais preparam greve geral contra a Reforma da Previdência

Centrais sindicais preparam greve geral contra a reforma da previdencia

A Reforma da Previdência continua sendo uma ameaça: o Governo Federal está pronto para encaminhar a votação na Câmara dos Deputados, a previsão para isso é o dia 19 de fevereiro. Por isso, o movimento sindical já está se organizando para barrar a tentativa. “Se votar, é greve geral contra a Reforma da Previdência e em defesa da democracia. O Brasil vai parar”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, durante reunião em conjunto com demais centrais sindicais, nesta sexta-feira, dia 26 de janeiro, em Porto Alegre.

Durante a reunião na sede da CTB-RS, as centrais decidiram incluir como pauta a defesa da democracia, diante dos ataques aos direitos individuais e coletivos evidenciando a formação de um estado de exceção no país.

“A greve geral de 28 de abril do ano passado foi vitoriosa, pois forçou o governo ilegítimo a retirar da pauta a reforma da Previdência, impedindo que entrasse em votação no plenário da Câmara. Por isso, temos que usar novamente esse poderoso instrumento de pressão para manter o direito à aposentadoria e defender a democracia que vem sendo destruída pelo golpe”, destacou Claudir. 

Não existe rombo da Previdência

Para o presidente da CUT, a greve geral é a única resposta da classe trabalhadora contra a nova ofensiva de propaganda mentirosa do governo para acabar com o direito de se aposentar com dignidade. “Não existe rombo ou déficit, como já foi comprovado pela CPI na Previdência, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). O que existem são dívidas milionárias de empresas que não pagam, muita sonegação, renúncia fiscal e desvio de 30% dos recursos por mês para outras áreas, através da Desvinculação das Receitas da União (DRU)”, enfatiza Nespolo.

“Essa reforma não corta privilégios, mas retira direitos e desmonta a previdência pública para favorecer os planos de previdência dos bancos, que financiaram o golpe e querem aumentar ainda mais os seus lucros gigantescos”, aponta o dirigente da CUT-RS.